SONHO CASEIRO DE DOCE DE LEITE

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SONHO CASEIRO DE DOCE DE LEITE

Lembro-me perfeitamente de quando fiz essa receita pela 1° vez.
Tinha entre 6 e 7 anos e foi meu primeiro contato efetivo (e afetivo) com algo mais elaborado… Se é que podemos assim dizer.
Era férias. Estávamos na casa do clube (quem lembra?), com minhas meia irmãs e meu pai teve a brilhante idéia de nos ocupar, ou canalizar nossas energias com algo que demandasse certa atenção. Thanks, Dead!! E assim foi… Inesquecível, fosse pela experiência ou pelo doce sabor de infância.
Na época, o pãozinho usado para a receita era o finado “Din Don” (acho que também era da Panco) e nem existia esse “Egg Sponge”, mas serve também.
Cerca de 23 anos depois resolvi testar de novo e vem a questão: POR QUAL MOTIVO NÃO REPETI ESSA RECEITA, ANTES???

BREVE HISTÓRIA______________________
Diz-se que foi criada no século XVII, com sobras de pães doces na antiga Berlim, com o nome de “Bola de Berlim”, como ainda é conhecida na Europa.
Aqui no Brasil, por volta de 1920, os padeiros Portugueses inseriram o creme de baunilha (popularmente chamado de creme de pasteleiro) e  denominaram “Sonho”esse doce que então ficou tão popular.
Sua essência é a massa básica de pães doces, que é frito, recheado, e coberto por açúcar de confeiteiro.
Mais pra frente traremos a receita tradicional.

Agora, vamos a essa receitinha express:

RECEITA_______________________________
Rendimento: 6 porções
Tempo médio: 10min + tempo de cozimento do leite condensado.

Ingredientes:
– 1 lata de leite condensado
– 6 pãezinhos Egg Sponge (Panco)
– ½ litro de óleo
– 4 colheres (sopa) de açúcar
– 1 colher (sobremesa) de canela em pó

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PREPARO
Se possível, um dia antes ou com algumas horas de antecedência, cozinhe o leite condensado na panela de pressão (coloque a LATA de leite condensado na panela de pressão, em pé, coberta com um pouco mais de 1 dedo de água, por 33 a 35min em fogo médio-baixo, contando a partir do momento em que a panela começar a pegar pressão/chiar) e reserve.

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Em um potinho a parte, misture o açúcar com a canela.

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Em uma panela, coloque o óleo novo e espere esquentar bem (Dica: jogue um fósforo no óleo. Quando ele queimar, retire com a escumadeira e continue com o procedimento. É a temperatura ideal para fritura). Coloque 1 pãozinho por vez, com a parte de cima do pão no óleo, aguarde cerca de 3 – 4 segundos e vire o pãozinho, por mais 3 – 4 segundos. A parte de baixo vai escurecer rapidamente, ficando com uma coloração semelhante a parte de cima.

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Escorra e repita o mesmo procedimento com todos os pãezinhos.
Quando terminar, abra cuidadosamente os pãezinhos com a faca e recheie com 1 colher (de sopa) generosa de doce de leite.
Em seguida, com a ajuda de uma colher, polvilhe o açúcar com a canela em volta dos pães.

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Agora… É só servir.

DICAS:
– Sempre que for retirar algo de uma panela com óleo muito quente, segure firme a alça da panela.
– Cozinhe o doce de leite com algumas horas de antecedência. Além de ser mais prático, o ideal é deixar a pressão sair sozinha da panela e a latinha leva em torno de 25min (fora da panela e água quente)  para perder o calor e conseguirmos manusear com cuidado, sem perigo de queimadura.
– Se preferir, escorra a gordura dos pãezinhos no escorredor de macarrão sem papel toalha. Ao contrário que muitas pessoas pensam, o papel toalha também encharca os alimentos.

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Espero que gostem…
Bon Appètit 😉 Tha

CEVICHE COM PURE DE MANDIOQUINHA

PRÓLOGO

Quinta-feira fiz uma sopinha de legumes com carne (meio improvisada), que ficou muito… muito boa!
Precedida por queijinhos e um vinho encorpado, a sopa creme de legumes  veio perfeitamente brindar aquele momento.
Estava conversando com meu namorado (e melhor companheiro de garfo do mundo!), quando cheguei a conclusão que tenho uma forma bem peculiar de demonstrar meu carinho por alguém: cozinho para esta(s) pessoa(s)!
Parece simples… mas não é.
Quando nos dispomos ir para a cozinha “por” ou “para” alguém especificamente… a entrega é muito maior do que o habitual.
Se já depositamos nas panelas boas doses de sentimentos no dia a dia, pelo próprio amor a culinária, quando é por alguém que gostamos… tudo duplica, triplica, quadriplica.
É o amor fazendo a diferença.

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CEVICHE TRADICIONAL COM PURÈ DE MANDIOQUINHA

Primeiramente, quero dizer que não estava no script inaugurar o Blog com essa receita… mas não teve como!
Estava passando por um hortifruti hoje à tarde, e dei de cara com a tão desejada (e, ultimamente, tão escassa!)  Mandioquinha.
Pensei rápido e peguei logo uma boa quantidade.
Mandioquinha (ou batata salsa, como é conhecida em algumas regiões) em mãos, foi inevitável sentir a necessidade de fazer o bom Ceviche de sempre,  para acompanhar. Peguei a pimenta dedo de moça, coentro, limão siciliano e thaiti… e saí em busca do elemento principal da receita: o peixe branco e fresco. Onde?
Corri ao Pão de Açúcar e para minha sorte, a peixaria estava abastecendo o balcão de gelo com inúmeros frutos do mar, fresquinhos. Era visível o frescor dos produtos, então optei pelo Linguado. Pedi um quilo. (Detalhe: paguei o mesmo preço da Feira!!! Para a nooossa alegria! rs)
Voltei correndo para casa, já conseguindo sentir o sabor dessa receita que há tantos dias queria ter feito. Mas não encontrava o raio da Mandioquinha!

BREVE HISTÓRIA________________________

Ceviche é um prato tipicamente Peruano, sendo muito consumido também no Equador, Colômbia, Chile e México.
Seu primeiro registro foi há cerca de 2.000 a.C. no litoral norte do Peru.
Os Peruanos sentem tanto orgulho desse delicioso prato que elegeram dia 28 de junho, DIA NACIONAL DO CEVICHE! Acreditem…
Há muitas variações da receita e normalmente levam batata doce ou milho como acompanhamento.
Podem ser servidas como entrada ou prato principal.

RECEITA_______________________________

Rendimento: 4 Porções
Tempo médio: 90min

CEVICHE TRADICIONAL
Ingredientes:
500g de Linguado (ou outro peixe branco de sua preferência)
1 cebola roxa (pequena)
2 pimentas dedo de moça (sem sementes e sem a pele de dentro)
1 limão Thaiti
1 limão Siciliano
Coentro
Sal a gosto

PURÈ DE MANDIOQUINHA
500g mandioquinha
1 copo de leite
1 colher (cheia) de manteiga
1 creme de leite (caixinha)
1 pitada de Noz Moscada ralada na hora
Sal a gosto

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PREPARO:
Em uma panela de pressão, coloque a mandioquinha descascada,cubra com água, feche a panela e leve ao fogo médio cerca de 22min.
Reserve.

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Em um refratário (preferencialmente de vidro), coloque o peixe cortado em cubos, a cebola roxa também cortada em cubos bem pequenos, a pimenta (cortada em cubinhos de 2mm x 2mm), o coentro picadinho, sal e o suco dos limões.
Misture bem.
Cubra com papel alumínio e leve a geladeira por cerca de 40min, para que dê tempo de o peixe marinar no ácido do limão.

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Em uma panela, esprema toda a mandioquinha. Leve ao fogo baixo. Adicione a manteiga, o leite e mexa bem, até o purê começar a borbulhar. Adicione o creme de leite, rale a Noz Moscada e ajuste o sal.

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Esta, sem sombra de dúvidas, é uma de minhas receitas preferidas. A maciez do purê harmoniza perfeitamente com a acidez do ceviche.

Espero que gostem…
Bon Appétit! 😉 Tha

SOBRE NÓS…

Demoramos… mas chegamos!
Tentei protelar ao máximo a criação do Blog, mas sabia que esse momento logo chegaria… E cá estamos!
A ideia desde o início foi (e é!) compartilhar meu humilde acervo de receitas, ideias, dicas, reportagens com vocês (e vocês comigo, por favor heim! rs) e principalmente, mostrar que qualquer pessoa que tenha um pouquinho de vontade e criatividade, consegue fazer pratos incríveis, bonitos e super apetitosos.
Não é à toa que a Gastronomia está super em alta, não é mesmo?
Quem é que não gosta de comer bem… receber bem?
Reunir a família e amigos ao redor da mesa para uma deliciosa refeição está cada vez mais frequente, tornando-se um clássico (e delicioso!) hábito entre os paulistanos.

Eu, particularmente, como boa bisneta de Italianos, Espanhóis e Portugueses (Acho que isso resulta em um mix gastronômico bem interessante. Vou refletir sobre isso… rs), comecei a desbravar as curiosidades que as panelas nos trazem, por volta dos 11 anos.
Com as amigas, a adrenalina e bagunça na cozinha, eram sempre garantidas em nossas “reuniões”. E a alegria que tínhamos ao provar nossas “gororobas” que acabavam sempre dando certo, me fizeram persistir (aperfeiçoar e perpetuar algumas delas)… e chegar até aqui.

O “simples” ato de cozinhar não é mecânico.
Usamos a emoção, o coração, a criatividade, o bom senso e podemos sim, fazer de um simples arroz e feijão um show de sabores, um evento especial.
Esqueçam aquela idéia de que apenas bons (e caros!) restaurantes fornecem pratos de primeira e repletos de sabores… Você também pode criar pratos e aperfeiçoar receitas excelentes… Acredite! E nem é tão difícil assim…
A comida, une.
Aproxima.
Encanta.
Apaixona.
Acarinha.
Por essas e outras, não consigo viver longe dela.

Afinal, como diria o Crítico Gastronômico Josimar Mel:  “A gastronomia é uma aquisição. Uma vez assimilada, a pessoa não consegue se livrar dela, passa a ficar mais exigente e a buscar o prazer que a boa comida proporciona.”

Bon appétit!!!

Por: Thais de Andrade, especialista em massas frescas e proprietária da Empório das Massas – São Paulo.
Viciada em queijos e apaixonada pela boa gastronomia, busca sempre aperfeiçoar receitas clássicas e inovar com novos pratos e testar novos ingredientes.

 

 

Demoramos… mas chegamos!
Tentei protelar ao máximo a criação do Blog, mas sabia que esse momento logo chegaria… E cá estamos!
A ideia desde o início foi (e é!) compartilhar meu humilde acervo de receitas, ideias, dicas, reportagens com vocês (e vocês comigo, por favor heim! rs) e principalmente, mostrar que qualquer pessoa que tenha um pouquinho de vontade e criatividade, consegue fazer pratos incríveis, bonitos e super apetitosos.
Não é à toa que a Gastronomia está super em alta, não é mesmo?
Quem é que não gosta de comer bem… receber bem?
Reunir a família e amigos ao redor da mesa para uma deliciosa refeição está cada vez mais frequente, tornando-se um clássico (e delicioso!) hábito entre os paulistanos.

Eu, particularmente, como boa bisneta de Italianos, Espanhóis e Portugueses (Acho que isso resulta em um mix gastronômico bem interessante. Vou refletir sobre isso… rs), comecei a desbravar as curiosidades que as panelas nos trazem, por volta dos 11 anos.
Com as amigas, a adrenalina e bagunça na cozinha, eram sempre garantidas em nossas “reuniões”. E a alegria que tínhamos ao provar nossas “gororobas” que acabavam sempre dando certo, me fizeram persistir (aperfeiçoar e perpetuar algumas delas)… e chegar até aqui.

O “simples” ato de cozinhar não é mecânico.
Usamos a emoção, o coração, a criatividade, o bom senso e podemos sim, fazer de um simples arroz e feijão um show de sabores, um evento especial.
Esqueçam aquela idéia de que apenas bons (e caros!) restaurantes fornecem pratos de primeira e repletos de sabores… Você também pode criar pratos e aperfeiçoar receitas excelentes… Acredite! E nem é tão difícil assim…
A comida, une.
Aproxima.
Encanta.
Apaixona.
Acarinha.
Por essas e outras, não consigo viver longe dela.

Afinal, como diria o Crítico Gastronômico Josimar Mel:  “A gastronomia é uma aquisição. Uma vez assimilada, a pessoa não consegue se livrar dela, passa a ficar mais exigente e a buscar o prazer que a boa comida proporciona.”

Bon appétit!!!

Por: Thais de Andrade, especialista em massas frescas e proprietária da Empório das Massas – São Paulo.
Viciada em queijo e, principalmente, pela boa gastronomia, busca sempre aperfeiçoar receitas clássicas e inovar com novos pratos e testar novos ingredientes.